terça-feira, abril 16, 2024
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Escola municipal de Mafra desenvolve projeto sobre cultura indígena

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Alunos aprendem sobre povos indígenas, fazem comparações com dias atuais e conhecem significado das pinturas corporais

Conhecer as teorias sobre a origem do homem americano e identificar geograficamente as rotas de povoamento foi o objetivo do projeto “Os povos indígenas originários do atual território brasileiro”, desenvolvido na escola EMEF  São Lourenço, em Mafra, com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.

O tema foi trabalhado simultaneamente nas disciplinas de História e Geografia,  conforme explicou a professora Deborah Henning Barrizon: “por mais que sejam aulas de História, trabalhamos transdisciplinarmente com a disciplina de Geografia os mapas dos continentes e oceanos, para melhor exemplificar as questões físicas sobre o povoamento da América, utilizando o mapa-múndi com expressividade”.

Deborah contou que os alunos literalmente colocaram em prática aquilo que aprenderam na teoria, “exercitando com mapas e identificando nos mesmos a localização das primeiras rotas”. Mas as pesquisas e descobertas foram além, quando comparadas as civilizações com os dias atuais. “Buscamos descrever  as modificações da natureza e da paisagem realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os povos indígenas originários e povos africanos e discutir a natureza e a lógica das transformações ocorridas”, explicou.

Povos das duas origens no Brasil

Inicialmente as aulas foram focadas na identificação dos grupos humanos que povoaram os continentes, especificamente nos grupos hominídeos americanos. A partir daí foram desenvolvidas as várias teorias sobre os povos americanos, explorando as possíveis rotas de travessia. “Partindo deste pressuposto, nos especificamos no Brasil, no qual houve o afluxo de povos das duas origens, em momentos distintos ou simultâneos”, esclareceu e acrescentou: “comentamos alguns aspectos do sítio arqueológico de Lagoa Santa (Minas Gerais) e a interação desses povos coletores-caçadores com o ambiente retratados nas pinturas rupestres”.

Desmistificando pinturas corporais dos indígenas

Sobre as pinturas rupestres,  o projeto auxiliou a desmistificar esteriótipos entorno dos diversos grupos indígenas. Foi explicado aos alunos que as tintas são feitas a partir de elementos naturais, como urucum e jenipapo, para os mais diversos fins, sejam eles rituais religiosos ou de guerra. “Desse modo, os alunos compreenderam que os indígenas fazem parte da composição do povo brasileiro e, a pintura corporal torna-se uma expressão de protesto, clamor, reivindicação e harmonia entre o ser-humano e a natureza”, concluiu.

 

Por Assessoria de Comunicação

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