Quando deve ser a volta dos pedágios do Paraná? Apesar de as duas praças que ficam entre a principal estrada de RioMafra e Curitiba se manterem ativas (relembre o porquê neste link), desde novembro do ano passado a maior parte das rodovias do Paraná não estão tendo cobranças devido ao fim do contrato de concessão do chamado Anel do Integração do estado.
E não deve ter tão cedo, já que o cronograma foi modificado pela terceira vez pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Para a volta da cobrança dos pedágios do Paraná é necessário que seja feito o leilão de concessão das rodovias, que será dividido em seis lotes (veja abaixo). De acordo com o site da ANTT, a assinatura dos contratos dos dois primeiros lotes está prevista para o primeiro trimestre de 2023. O restante deve ser fechado apenas no segundo trimestre – isso, claro, se não houver um novo adiamento.
Atualmente o projeto está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A estimativa é que o edital seja divulgado entre outubro e dezembro – após o primeiro turno das eleições – mesmo período em que a Agência prevê realizar o leilão.
Tarifas
Segundo a ANTT, na volta dos pedágios do Paraná as tarifas serão diferenciadas de acordo com algumas características.
Um exemplo é que a categoria 11 de veículos, que inclui motocicletas, motonetas e triciclos, será isenta do pagamento.
Outro é que usuários frequentes e aqueles que utilizam sistema automático de cobrança – como o da marca “Sem Parar”, por exemplo – terão descontos no valor pago.
Além disso, foi prevista a inclusão de tarifa diferenciada entre pista simples e pista dupla, sendo a tarifa de pista dupla 40% superior ao valor da pista simples.
Por Millena Sartori/Tribuna da Fronteira
