A UnC iniciou o semestre letivo de 2021 com mais um projeto arrojado. Dando sequência ao plano de investimentos em espaços físicos, a reitoria colocou em prática a revitalização e modernização do Centro Paleontológico da UnC (CENPALEO).
Desde a sua criação, há 25 anos, o CENPALEO tem registrado um crescimento significativo, com o aumento anual do número de visitantes e visibilidade internacional como resultado das inúmeras pesquisas e descobertas na área da paleontologia.
De acordo com o Coordenador do CENPALEO, Dr. Luiz Carlos Weinschütz, são aproximadamente 12 mil peças catalogadas, e quase a mesma quantidade por catalogar, colocando o Centro Paleontológico da UnC entre os 10 maiores acervos de paleontologia do Brasil. “Naturalmente o espaço que ocupamos tornou-se pequeno, tanto para a guarda desse patrimônio natural dentro das condições necessárias de climatização, como também no atendimento de pesquisadores de outras instituições parceiras”, explica. Com a reforma, as demandas serão atendidas sem deixar de lado a parte expositiva, que também será ampliada, além da repaginação da comunicação visual com o visitante. “Reconhecemos o esforço da Reitoria na valorização da pesquisa na Universidade, e esperamos ansiosamente a reabertura dos espaços para receber a comunidade”.
A reitora Solange Sprandel da Silva salienta que o projeto de modernização prevê alterações no layout, com nova proposta de comunicação visual expositiva, incluindo alterações na estrutura física, com nova iluminação e isolamento térmico de acordo com a necessidade para a preservação adequada das peças. Na área expositiva, o projeto prevê espaços confortáveis, expositores modernos com comunicação visual eficiente para todas as idades, ampliando a interação com o visitante e privilegiando o conforto e a acessibilidade.
O CENAPELO tem como proposta salvaguardar o patrimônio paleontológico e arqueológico de forma geral e promover a pesquisa e a divulgação do conhecimento científico Paleoarqueológico.
As pesquisas do CENPALEO repercutem em nível mundial, a exemplo da espécie de Pterossauro denominada Caiuajara dobruskii identificada em escavações no município de Cruzeiro do Oeste, no Paraná. Os fósseis são de aproximadamente 90 milhões de anos e representam uma descoberta de fundamental importância para a ciência em escala mundial.
Por Assessoria de Comunicação