terça-feira, dezembro 10, 2024
InícioDestaqueUm a cada quatro trabalhadores de RioMafra foi afetado pela pandemia

Um a cada quatro trabalhadores de RioMafra foi afetado pela pandemia

- Advertisement -

Logo no início do agravamento da pandemia do novo coronavírus no Brasil – mais especificamente no dia 1º de abril – o governo federal lançou medidas emergenciais que, na tentativa de evitar demissões, permitem redução de jornada de trabalho e salário, suspensão de contratos e trabalho intermitente com novas regras. Somando esses acordos à quantidade de empregos extintos no período, em cinco meses praticamente um a cada cinco trabalhadores de RioMafra foi afetado pela pandemia.

Dados do Ministério da Economia apontam que 3.622 profissionais locais fecharam algum dos acordos permitidos pelo governo entre abril e agosto. No mesmo período, as duas cidades também somaram o fechamento de 876 vagas de emprego – saldo obtido diminuindo o total de demissões das contratações dos períodos, para desconsiderar as trocas de funcionários do resultado.

Somados, os números apontam que 4.498 trabalhadores de RioMafra tiveram o seu emprego afetado nos últimos cinco meses, parcela que representa 24,12% do total das carteiras registradas nos municípios no início do ano, quando o Ministério da Economia divulgou a sua última atualização.

Acordos

No total, foram feitos 5.824 acordos, já que um mesmo trabalhador pode fazer mais de um acordo, tanto por ter mais de um emprego e ter feito a negociação com diferentes empregadores, como por, tendo um único emprego, ter realizado mais de um acordo com a mesma empresa ao longo do tempo.

Mafra x Rio Negro

Mafra registrou uma maior quantidade de trabalhadores afetados do que Rio Negro, tanto em números absolutos, quanto proporcionais. 28,55% dos profissionais que atuam na cidade catarinense foram afetados: 22,6% fizeram acordos de redução, suspensão ou contrato intermitente e o restante, que soma setecentas pessoas, teve a sua vaga de emprego extinta desde abril.

Já em Rio Negro o desempenho foi um pouco melhor: no total, 16,6% dos trabalhadores foram afetados, com 14% fechando acordos e “apenas” 176 perdendo os seus postos de trabalho definitivamente.

Por Millena Sartori/Tribuna da Fronteira

 

Dados de Mafra

 

 

Dados de Rio Negro

Últimas Notícias