Equipamento, que aterrissou na Lua em janeiro, divulgou novas imagens
A agência indicou que os dados recolhidos mostram também que alguns dos sensores de temperatura e células de bateria da SLIM estão a começar a falhar, mas que as funções principais parecem estar a aguentar-se.
Este é o terceiro despertar da SLIM (Smart Lander for Investigating Moon), que completou com êxito uma aterragem lunar de precisão a 20 de janeiro, tornando o Japão o quinto país a aterrar no satélite natural da Terra, depois dos Estados Unidos, da antiga União Soviética, da China e da Índia.
No entanto, devido a um problema no motor nas últimas dezenas de metros da descida, a SLIM aterrou num ângulo que privou as células fotovoltaicas, viradas para oeste, de luz solar.
Depois de um período inicial de inatividade de cerca de dez dias e um primeiro despertar, a sonda foi colocada em hibernação e sobreviveu à primeira noite lunar, antes de voltar a dormir no início de março.
A SLIM aterrou numa pequena cratera, com menos de 300 metros de diâmetro, chamada Shioli.
Antes de ser desligada, a nave pôde descarregar dois mini-rovers (veículos de exploração lunar), que deviam efetuar análises de rochas da estrutura interna da Lua (o manto lunar), sobre as quais ainda se sabe muito pouco.
Uma outra sonda, a Odysseus, enviada pela empresa privada norte-americana Intuitive Machines, também conseguiu aterrar na Lua no final de fevereiro.
No entanto, a empresa, que inicialmente esperava reativá-la após a noite lunar, anunciou no sábado o encerramento definitivo da sonda.
A Odysseus foi a sonda que aterrou mais a sul na Lua, uma zona de particular interesse para as grandes potências porque contém água sob a forma de gelo.
A agência espacial norte-americana NASA espera retomar os voos tripulados à Lua no âmbito do programa Artemis.
Por Lusa