sexta-feira, março 29, 2024
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Mafrense é destaque no estado em ferreomodelismo

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O hobby dos trens elétricos em miniatura tem se popularizado no estado. Conheça algumas histórias!

Seja para relaxar, divertir-se, desestressar ou mesmo cultivar o amor pelas ferrovias, muitas pessoas têm aderido ao hobby do ferreomodelismo, afinal, o trem elétrico é uma excelente opção para quem está procurando algo para entreter a mente e passar o tempo. É um hobby saudável, que ajuda neste momento tão delicado pelo qual todos estão passando.

Em todo o estado de Santa Catarina, muitas pessoas têm se interessado pelos trens elétricos em miniatura, seja por pura diversão, hobby ou mesmo para preservar a memória ferroviária do país.

Em Mafra, o aposentado Eraldo Carlos, 56 anos, aderiu a este hobby para matar a saudade dos áureos tempos das ferrovias, e até hoje os trens despertam curiosidade e saudosismo nas pessoas. “Pratico este hobby desde que me aposentei, há quase dois anos, mas curto trem desde a minha infância. Até o momento possuo 20 locomotivas e já estou pensando em montar um pátio de manobras com o material que venho adquirindo nestes últimos meses”, afirma Eraldo, que herdou a paixão pelos trens de seu pai.

Em Florianópolis, o empresário Julian Reciere Riquel dos Santos, 33 anos, tem aproveitado o tempo que passa em casa para fomentar o hobby do ferreomodelismo. “Quando pequeno, brincava com um trem na casa de um amigo. Já na faculdade de Arquitetura e Urbanismo cursei a disciplina de maquetaria e juntei o gosto pelas maquetes com o saudosismo e a vontade de dividir um hobby com a minha filha, que nasceu em fevereiro de 2020, no futuro”, afirma Santos. “Faço maquetes e trabalho com marcenaria há algum tempo. Sou daqueles com uma garagem cheia de ferramentas, e o ferreomodelismo começou agora, alinhado pelo fato de eu ser natural de Cruz Alta (RS), até hoje importante tronco ferroviário do sul do país. Desde pequeno acompanhava o vai e vem dos trens e me lembro de andar na linha do trem que corta a cidade para atalhar caminho entre um bairro e outro. Também recordo das histórias que meu pai contava quando pegava o trem que vinha de Porto Alegre até Santa Maria e depois de Santa Maria até Cruz Alta, subindo a serra”, detalha o empresário.

Atualmente, sua coleção conta com uma locomotiva e três vagões, e Santos aplica seus conhecimentos de marcenaria e projeto na confecção do esboço de sua maquete. “Meu pai sempre me ajudou muito na hora de confeccionar as maquetes de minha faculdade, então, de certa forma, tem dedo dele nisso tudo, e pretendo passar este hobby para minha filha”, finaliza.

Em Blumenau, o representante comercial Randolf Grassmann, 54 anos, tem aproveitado o tempo que passa em casa para fomentar o hobby do ferreomodelismo. “Eu já tinha em mente o projeto de construir uma maquete antes da quarentena, pois este meu fascínio pelos trens vem desde os 12 anos, quando ganhei um movido a pilha. Com o tempo, parti para os trens elétricos e, hoje, comprei vários vagões, locomotivas e acessórios para iniciar minha maquete. Tenho até o espaço reservado em casa”, conta. Seu pai e seu avô tinham uma marcenaria e construíram trens de madeira para ele. “Meu filho também sempre esteve envolvido com este hobby, e mexemos nele semanalmente. Quero criar um canal no YouTube para postar passo a passo a construção de minha maquete e encontrar mais pessoas da região que gostem do ferreomodelismo”, conclui.

Já em Joinville, o aposentado Nivaldo Klein, 70 anos, começou neste hobby em 1981 para realizar um sonho de infância, vivida em São Paulo, e hoje possui, em sua coleção, aproximadamente 500 vagões e locomotivas. “Semanalmente faço pesquisas na internet em busca de informações sobre trens, ferrovias e do próprio hobby. Estou, inclusive, trabalhando em um projeto de uma maquete para expor minha coleção”, afirma Klein, que pretende passar esta paixão a seus herdeiros “Tenho dois filhos formados em arquitetura, que são plastimodelistas (construção de miniaturas fabricadas em plástico), e creio que irão herdar meu acervo com muito orgulho”, afirma Klein. A cidade abriga, inclusive, a Associação de Modelismo de Joinville, fundada em 1997 e que reúne aficionados por algum tipo de modelismo.

Na mesma cidade, o piloto de helicóptero André Duarte Glória, de 50 anos, começou o hobby recentemente, por conta do filho que é fascinado por trens. “Iniciei há quatro anos, após uma viagem de trem que fizemos pelo Vale dos Vinhedos e Gramado, no Rio Grande do Sul. Pesquisei na internet sobre o assunto e descobri que a Frateschi vendia esses produtos. Comprei alguns para começar minha coleção e estou até montando uma maquete para rodar os trens”, explica Duarte.

Já o vendedor Fábio Lilie, 36 anos, iniciou-se neste hobby há uma década. “Passei a gostar de ferreomodelismo quando ganhei de meu pai meu primeiro trem, aos 12 anos, e pretendo passar essa paixão aos meus filhos, quando tiver”, diz Lilie, que possui 14 vagões e duas locomotivas, que rodam em sua maquete ainda em construção. “Com a pandemia, pude mexer mais nela para deixá-la do jeito que gosto, e toda semana mexo nos trens, nem que seja por poucas horas”, conclui.

O engenheiro eletricista aposentado Dirceu José Soncini, 66 anos, também de Joinville, teve seu primeiro contato com o ferreomodelismo há 16 anos, quando ganhou de presente de seu pai alguns trens. “Até 2005 mexia com o hobby esporadicamente, mas depois passei a me dedicar mais. Isso ocorreu em virtude de uma viagem que me despertou novamente esta paixão, e a partir de 2011 aumentei ainda mais minha dedicação a ele. Adquiri mais peças e comecei o projeto de minha maquete”, afirma Soncini, que possui, em sua coleção, cerca de 105 locomotivas e 250 vagões.

Em Itajaí, o tecnólogo de projetos Ricardo Andrade, 58 anos, iniciou-se neste hobby há 27 anos, quando morava em São Paulo e conheceu a Frateschi Trens Elétricos, única fabricante da América Latina de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais, situada em Ribeirão Preto, no interior paulista. “Ao longo desse tempo, já tive mais de 40 vagões e 5 locomotivas. Como trabalhei na área de manutenção de locomotivas da empresa RFFSA, comecei a gostar de trens e passei esta paixão para meu neto e meus sobrinhos, que adoram”, conta Andrade. De acordo com ele, o ferreomodelismo ajuda passar o tempo durante a pandemia. “É um hobby com diversão garantida para passar por esses tempos difíceis em que vivemos. Meu neto tem mexido bastante com os trens neste período”, conclui.

Em Pomerode, o eletricista industrial Rafael Eilers, 39 anos, iniciou-se neste hobby há quatro anos. “Sempre quis ter um trem elétrico, desde criança, mas nunca ganhei. Agora que tenho um filho, ele sempre me pedia de presente de Natal, então resolvi unir o útil ao agradável e comprei um para nós dois. Tenho uma locomotiva a vapor, dois vagões de passageiros e um de carga, um porta-contêiner duplo, uma gôndola aberta e duas plataformas. Não herdei a paixão de ninguém, mas já estou passando-a para meu filho”, conta.

Em Chapecó, por exemplo, o administrador de empresas César Antônio Valente Assan, 70 anos, adotou este hobby em 1986. “Sempre fui modelista e aos 7 anos montei o primeiro aeromodelo, até que descobri o ferreomodelismo quando morei em Ribeirão Preto, por intermédio da Frateschi”, diz. Em sua coleção, Assan possui 10 locomotivas e 50 vagões, além de diversos kits de modelismo e livros e revistas sobre o tema. “Tenho até o projeto de uma maquete para rodar meus trens. Quando menino viajei muito de trem de São José do Rio Preto a São Paulo, mas a herança ferroviária vem do meu bisavô, que era topógrafo de ferrovias. Junto com o irmão fundaram o Moinho Irmãos Macciota, em Ribeirão Pires, hoje um centro cultural”, conta.

Um dos hobbies mais antigos do mundo

O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

“O ferreomodelismo é uma mistura de entretenimento, baseado em modelos de escala, e arte, pois os amantes deste hobby ficam fascinados quando começam a construir suas maquetes, fazer toda a parte de decoração e cenário e projetar as construções. É preciso ter capacidade de observação para se construir uma maquete, pois todo esse trabalho de reprodução do mundo real é totalmente artesanal”, diz Lucas Frateschi, diretor da Frateschi Trens Elétricos, empresa com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, que possui mais de 50 anos de atuação no mercado e é a única fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais na América Latina. “Em tempos como estes, em que as famílias têm ficado em casa, é preciso arrumar algum hobby para distrair a mente. As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, finaliza Lucas.

Sobre a Frateschi

Fundada em 1967, a Indústrias Reunidas Frateschi é a única fabricante da América Latina de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais. Situada em Ribeirão Preto, no interior paulista, tem a missão de divulgar e preservar a memória ferroviária do Brasil, por meio da prática do ferreomodelismo. Há mais de 50 anos neste mercado, a empresa tem a convicção de que importantes relações humanas, como a interação entre pai e filho, avô e neto e amigos, são fortalecidas em momentos descontraídos durante a prática deste hobby.

Com atuação nacional e internacional, a Frateschi possui representantes nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará e Pernambuco, além do Distrito Federal. No exterior, seus representantes estão na Argentina, Chile, Uruguai, Austrália, Nova Zelândia, Rússia, Suíça, África do Sul e Taiwan.

Mais informações podem ser obtidas no site www.frateschi.com.br.

 

Por Assessoria de Comunicação

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