De um total de 744 pleitos, 60 foram considerados prioritários pela entidade
A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) apresentou o raio-x das demandas recolhidas pelos associados, na manhã de quarta-feira (27), na sede da entidade, em Florianópolis. As demandas foram reunidas na cartilha Voz Única que, em sua quarta edição, produziu 744 pleitos pelo levantamento realizado nas regionais da Facisc. Nas demandas iniciais, foram selecionadas 60 prioridades que alcançaram todas as regiões. O objetivo desta edição foi enriquecer os programas dos candidatos e candidatas em Santa Catarina com olhar de mais interesse no desenvolvimento econômico e social do estado.
“Com esse trabalho, queremos contribuir com os candidatos e os partidos trazendo informações de todo nosso estado”, explica o presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves. Atualmente, a Facisc está representada em 220 municípios de Santa Catarina. Isto significa que a cada dez cidades ao menos sete delas possuem uma associação empresarial ligada a Facisc no modelo do associativismo. “Entendemos que estamos cumprindo uma missão associativista, pois representamos várias classes empresariais”, completa Rodrigues.
As solicitações prioritárias foram divididas em dez áreas. Em mais uma edição, a liderança nas reivindicações ficou no setor de Infraestrutura com 60% das indicações, seguido pelo item Segurança com 11,42% e Educação com 7,39% ficando na terceira colocação.
Consultor político do projeto, o jornalista Upiara Boschi, fez um breve panorama do cenário político atual e pontua que vamos viver uma das eleições mais imprevisíveis de Santa Catarina. “Estamos nos preparando para saber que sentimentos temos na política hoje”, comenta Upiara. De um lado, o atual governador, que foi eleito por uma onda e hoje está construindo seus próprios projetos, de outro, candidatos do campo da direita que buscam o apoio do candidato à reeleição Jair Bolsonaro, a centro-direita que também tenta se aproximar do bolsonarismo, e a frente democrática que pretende estar no segundo turno em Santa Catarina para dar palanque ao candidato Lula. “Temos um cenário extremamente desafiador”, concluiu o jornalista.
Por Rodrigo Ferreira/Agência Adjori/SC de Jornalismo
