terça-feira, outubro 15, 2024
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Convênio entre SAP e Epagri incrementa produção agrícola nas unidades prisionais e socioeducativas

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A produção agrícola, que já ocupa lugar de destaque nos sistemas prisional e socioeducativo catarinense, vai receber um novo incremento. Um convênio assinado nesta quinta-feira, 24, entre a SAP e a Epagri prevê a assessoria de técnicos da Empresa para melhorar a produtividade e a qualidade do que é cultivado nas unidades prisionais e socioeducativas.

A produção agropecuária, nas unidades prisionais, é feita pelos internos e, no sistema socioeducativo, pelos adolescentes em conflito com a lei. “Sempre procuramos oferecer trabalho para os apenados, em atividades profissionais que estejam focadas na vocação econômica da região. Desta forma, ao ganhar a liberdade, ele já tem uma profissão e uma experiência para retornar ao mercado de trabalho”, destacou o secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, Leandro Lima.

O secretário ainda enfatizou que a parceria entre a SAP e a Epagri demonstra na prática uma premissa do governo Carlos Moisés. “Proporcionar mais entregas para a sociedade catarinense”, finalizou.

A presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, disse que a instituição pode contribuir em várias frentes com o trabalho que vem sendo desenvolvido nas unidades. “Tenho o entendimento que essa parceria é uma ação social, uma oportunidade de crescimento para a sociedade em geral”, destacou Edilene. Segundo ela, além de melhorar a produtividade, as informações que as áreas levarão às unidades estimulam o consumo de alimentos saudáveis, a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade, entre outros aspectos.

Durante a assinatura do convênio, na sede da SAP, o secretário adjunto, Edemir Alexandre Camargo Neto, apresentou a dinâmica da atividade laboral nas unidades prisionais que hoje mantém cerca de 7 mil presos trabalhando, ganhando salário e retornando 25% deste valor ao Fundo Rotativo – ferramenta que permite que o percentual arrecadado seja investido na unidade. “Outro fato relevante é que o interno resgata a sua escolaridade”, assinalou o secretário adjunto. Santa Catarina tem 13,8 mil internos em atividade educacional, no Programa Despertar pela Leitura e no ensino formal.

 

Por Assessoria de Comunicação

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