Santa Catarina continua com índices acima da média nacional em relação ao emprego. O estado catarinense, pelo terceiro mês consecutivo, registrou a menor taxa de desocupação do país (8,2%) em agosto, enquanto o Brasil registrou 13,6%. Em julho, o Estado já havia apresentado um recuo de 0,2 pontos percentuais (8,4%), se comparado com junho (8,6%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 23, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O governador Carlos Moisés destaca que o resultado demonstra a força da cadeia produtiva catarinense que, embora esteja enfrentando as mesmas dificuldades que atingem todos os estados, vem apresentando uma recuperação diferenciada.
“Desde o início da pandemia o Governo do Estado atuou simultaneamente na preservação da vida e no apoio aos setores produtivos. Junto com as entidades representativas dos mais diversos setores, não medimos esforços para construir o caminho para esse cenário favorável”, disse.
“Santa Catarina mantém o menor índice de desemprego do país, pelo terceiro mês consecutivo. Os números comprovam o resultado do trabalho que vem sendo feito e mostram a força da retomada econômica no Estado. Somos peças nessa grande engrenagem que converge no propósito de fortalecer ações que gerem desenvolvimento, renda e principalmente, emprego para as pessoas. Continuamos atuando na construção de políticas de estado perenes, formando uma espiral de prosperidade, esperança e confiança”, destaca o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Siqueira.
Em relação a pessoas ocupadas na informalidade, Santa Catarina também sustenta o menor percentual entre os estados, 20,3%, mesmo apontando um crescimento de 0,2 pontos percentuais em relação a julho (20,1%). Já no país, a taxa de informalidade foi de 33,9%.
Importante destacar que, são consideradas na pesquisa como pessoas ocupadas na informalidade, aquelas empregadas do setor privado ou trabalhador doméstico sem carteira assinada, empregador e trabalhador que operam por conta própria e que não contribuem para o INSS e trabalhador não remunerado em ajuda a morador do domicílio ou parente.
“Os dados divulgados pela pesquisa PNAD-Covid19 de agosto confirmam, em grande parte, o que a gente vem observando em outros setores econômicos. Vários segmentos produtivos da indústria, do comércio e serviços vêm mostrando nestes últimos meses uma recuperação consistente, além de outros dados como emprego e arrecadação, tudo evolui no mesmo sentido de retomada econômica. Esperamos que os números sigam esta tendência de recuperação e que, muito logo, o Estado possa atingir os níveis de ocupação, de atividade econômica e produção, observados no período pré-pandemia”, enfatiza o economista da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Paulo Zoldan.
Quando se trata da população fora da força de trabalho, Santa Catarina teve o menor percentual entre todos os estados e o único abaixo de 10%. O Estado registrou 9%, dentre as 2,25 milhões que não estavam ocupadas e não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas gostariam de trabalhar. Um recuo de 0,9 pontos percentuais em relação a julho (9,8%). No Brasil, o percentual foi de 23,3%, mais que o dobro do catarinense.
Rendimento médio real
A PNAD-Covid19 apontou ainda que Santa Catarina obteve o 6º maior rendimento normalmente recebido, R$ 2.470, R$ 9 a menos que em julho. E também registrou o 5º maior rendimento efetivamente recebido entre os estados em agosto, R$ 2.294, o que representa R$ 63 a mais que em julho.
Auxílio Emergencial
A proporção de domicílios que receberam algum auxílio emergencial também foi o menor do país, 24,8% em agosto, com valor médio de benefício em R$ 786,00. O percentual subiu 0,3 pontos percentuais em relação a julho (24,5%) e 1,0 em relação a junho (23,8%).
Por Assessoria de Comunicação