Número equivale a 26,11% de todos os casos registrados no estado
Os incêndios em edificações lideraram as estatísticas de 2024 em Santa Catarina, somando 2.359 ocorrências. O número equivale a 26,11% de todos os casos registrados no estado. Segundo dados do Corpo de Bombeiros, ao longo do ano foram contabilizados 9.035 incêndios em diferentes contextos, como terrenos baldios, vegetação, lixo, veículos e áreas florestais.
Em seguida aos incêndios estruturais, destacam-se os em terrenos baldios/vegetação (1.887 casos, 20,89%), lixo/entulho (1.462, 16,18%), florestais (1.270, 14,06%) e em veículos (1.219, 13,49%).
Como está o sistema de combate a incêndios estruturais no país?
A maioria das edificações no Brasil conta com sistemas de proteção que incluem detectores de fumaça nos corredores, extintores de incêndio, mangueiras, hidrantes, portas corta-fogo e alarmes sonoros e visuais. Muitos empreendimentos residenciais possuem dois tipos de extintores: um específico para incêndios de classe A (madeira, papel, tecidos e plásticos) e outro para as classes B (gasolina, óleo e álcool) e C (equipamentos elétricos energizados).
“É fundamental utilizar o extintor adequado para cada situação, caso contrário os riscos podem ser agravados e com isto impactando a segurança das pessoas e/ou danos materiais adicionais. Por exemplo, o uso de extintores de água (classe A) em incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados (classe C) pode agravar a situação. Utilizar um extintor de água em um incêndio de classe C pode resultar em choque elétrico, causando sérios danos ao operador”, alerta Alexandre Mitidieri, Diretor de Negócios da Kidde Global Solutions (KGS). Ele acrescenta que já existe no mercado o extintor ABC, que é indicado para suprimir qualquer tipo de incêndio estrutural e possui uma durabilidade de cinco anos, ao contrário dos extintores convencionais que precisam ser trocados anualmente. “Na KGS, disponibilizamos o extintor ABC Mega Mais com 2kg de carga e peso total de apenas 3,2kg sendo mais seguro e fácil de manusear. Ele pode ser utilizado em ambientes residenciais e comerciais, como condomínios, hospitais, clínicas, hotéis, escolas, edifícios públicos e escritórios, proporcionando mais economia”, comenta.
Causas de incêndios estruturais
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as principais causas de incêndios incluem problemas de manutenção, baixa qualidade dos equipamentos, ausência de sistemas adequados de combate ao fogo, além de curtos-circuitos provocados por instalações elétricas mal feitas, fiação antiga ou sobrecarga. Outros fatores de risco são descuidos com fogões, fósforos, velas e panelas deixadas no fogo; uso inadequado de carregadores de celular, aquecedores, extensões e benjamins; secadoras de roupas e descarte de bitucas de cigarro em locais proibidos.
Para evitar acidentes e incêndios de grandes proporções, siga estas instruções:
– Utilize disjuntores adequados.
– Não sobrecarregue as instalações elétricas.
– Não use carregadores de celular que não sejam originais.
– Não deixe panelas esquecidas no fogo e evite fumar deitado.
– Tenha cuidado com velas acesas e nunca deixe crianças manipularem panelas no fogo sem a supervisão de um adulto.
– Mantenha a manutenção dos aparelhos elétricos em dia.







