Objetivo é reduzir o número de trotes e conscientizar crianças e adolescentes para o uso correto do 192
O trote é um problema sério para os serviços de urgência e emergência. Apenas em 2022, a Central de Regulação do Estado, responsável pelos atendimentos de ligações do serviço 192, recebeu mais de 20 mil ligações indevidas que prejudicam o socorro a quem realmente precisa.
Uma das medidas para educar a população e reduzir esse número é o EducaSAMU. O objetivo é instruir crianças e adolescentes sobre como e quando realizar acionamento do serviço 192, elucidar sobre os riscos e transtornos gerados pelos trotes e como identificar situações emergenciais, como AVC e infarto. O projeto está presente em todas as regiões do estado por meio de Educadores que levam até as escolas informações de forma gratuita.
Em 2022, foram 152 instituições atendidas e mais de 22.100 alunos do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio treinados pelo projeto. Professores, diretores, membros da equipe de cozinha, segurança e limpeza também participam do projeto.
“Quando pensamos em saúde da população, precisamos olhar também para a educação e a conscientização. O projeto do EducaSAMU tem esse papel importante, de levar noções básicas de situações de emergência e orientar crianças e adolescentes sobre como agir nestes momentos”, avalia o presidente da FAHECE, Dr. Alvin Laemmel. A FAHECE é a fundação que faz a gestão do SAMU/SC em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde.
“A partir da análise das informações da central, percebemos que havia um grande número de trotes nos horários de saída das escolas. E o perfil das ligações era de meninos e meninas em idade escolar. O EducaSAMU atua para educar e conscientizar as crianças e adolescentes, mostrar o uso correto do 192”, afirma a diretora interina do SAMU/SC, Carla Birolo.
O Projeto Educa SAMU tem por objetivo instruir crianças sobre como e quando realizar acionamento do serviço 192, elucidar sobre os riscos e transtornos gerados pelos trotes e como identificar situações emergenciais, tais como AVC e infarto.
O projeto está presente em todas as regiões do estado por meio de Educadores que levam até as escolas informações de forma gratuita.
Por Rede Catarinense de Notícias
