MP investiga crimes de lavagem de dinheiro e corrupção para facilitar negócio no ramo de energia eólica. As acusações são referentes ao ano de 2019 – período em que Barros não era, ainda, líder do governo.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) cumpre na manhã de hoje (16) oito mandados de busca e apreensão em Curitiba, Maringá, Paiçandu, no Paraná e em São Paulo. Um dos mandados foi cumprido no escritório do líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado federal Ricardo Barros (PP-MA), em Maringá. O MP investiga crimes de lavagem de dinheiro e corrupção para facilitar negócio no ramo de energia eólica. As acusações são referentes ao ano de 2019 – período em que Barros não era, ainda, líder do governo.
A investigação está a cargo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com a assessoria do MP, as ordens judiciais, expedidas pela 12ª Vara Criminal da capital paranaense, estão sendo cumpridas num escritório de contabilidade e em outros três endereços comerciais, além de quatro residências.
“A investigação no Ministério Público do Paraná foi iniciada a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, decorrentes de colaboração premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato. A apuração refere-se a fatos ocorridos entre o final de 2011 e o ano de 2014”, informou o MP.
Em nota, o deputado Ricardo Barros, que também foi ministro da Saúde durante o governo de Michel Temer, disse estar tranquilo e em total colaboração com as investigações. Barros disse ainda repudiar o que chamou de “ativismo político do Judiciário.”
“O parlamentar reafirma a sua conduta ilibada e informa que solicitou acesso aos autos do processo para poder prestar mais esclarecimentos à sociedade e iniciar sua defesa”, diz a nota.
Por Agência Brasil