sábado, setembro 7, 2024
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Gás de cozinha não deve ficar mais barato 

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Ontem (12) a Petrobras anunciou uma redução no preço do item, mas ela não deve ter impacto no bolso do consumidor

Ontem (12) a Petrobras anunciou que o gás de cozinha – que é o gás liquefeito de petróleo (GLP) – seria vendido mais barato às distribuidoras a partir desta terça-feira (13) (relembre neste link). Porém, a novidade não deve impactar o bolso dos consumidores brasileiros. 

Isso porque setembro é o mês da data-base dos trabalhadores do setor, e na semana passada o custo do reajuste salarial foi somado à reposição inflacionária e repassado às revendedoras – deixando o botijão mais caro, com uma alta maior que a redução anunciada nesta semana.

Um exemplo é que o Sinegás, sindicato que representa as revendedoras de GLP do Paraná, emitiu uma nota já na semana passada sobre o assunto, afirmando que na segunda-feira, 5 de setembro, as empresas receberam um reajuste de 5% a 9%, em média. 

“O reajuste é decorrente dos impactos inflacionários nos custos operacionais das distribuidoras e das revendedoras, bem como dos reajustes salariais do segmento. O aumento do preço do GLP pelas revendas será proporcional aos reajustes anunciados, acrescido do valor dos impostos e das margens para manter a operação”, diz o texto.

Enquanto que na semana passada o preço subiu de 5% a 9%, a redução anunciada pela Petrobras nesta semana é de 4,7%, variação inferior e que pode ser ainda menor na prática, já que não considera os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e das revendedoras – o que pode acabar não deixando o gás de cozinha mais barato.

Na prática

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) comprova que nas últimas semanas o botijão de 13 kg do gás de cozinha já vinha ficando mais caro em Santa Catarina, por exemplo.

Enquanto que na semana de 28 de agosto a 3 de setembro o preço máximo encontrado no estado foi R$ 132, na semana passada, de 4 a 10 de setembro, o valor saltou para R$ 160.

Por Millena Sartori/Tribuna da Fronteira

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