Regiões Sul e Sudeste, além do estado da Bahia, deverão ser os locais mais afetados
A Defesa Civil Nacional se reuniu com agentes federais e representantes de defesas civis estaduais, nesta quinta-feira (27), no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), de forma presencial e on-line. O objetivo foi traçar o plano de preparação para o período de chuvas intensas, que começa em novembro deste ano e se estende até fevereiro de 2023. As regiões Sul e Sudeste e o estado da Bahia deverão ser os locais mais afetados.
“A preparação é uma ação importantíssima. Cada instituição deve checar tudo o que precisa, organizar as pessoas envolvidas para passar por esse período de chuvas com muita competência na proteção à população”, destaca o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas.
O diretor do Cenad, Armin Braun, ressalta a evolução dos órgãos federais no desenvolvimento da capacidade de atendimento a desastres, seja no monitoramento, envio de alertas ou no apoio à população assim que o desastre ocorre.
“Hoje, contamos com uma estrutura federal ampla para apoiar as populações afetadas, em coordenação com estados e municípios. Temos, historicamente, esse potencial de ocorrência de chuvas nas regiões Sul e Sudeste, além da Bahia”, explica. “Por isso, fazemos essa reunião, para que possamos nos organizar com os órgãos federais e tomar medidas de precaução e, em caso de necessidade de atuação, fazer isso de forma coordenada”, afirma.
Braun reforça a importância do aprimoramento ocorrido nos sistemas de monitoramento, alerta e alarme e a difusão dessas informações como fatores primordiais no enfrentamento às ocorrências de chuvas intensas. Ele também destaca o crescimento na capacidade de resposta aos desastres.
“A capacidade federal está ampliada. Temos a possibilidade, também, de enviar equipes para campo. Nós coordenamos o Grupo de Apoio a Desastres (Gade), uma equipe que vai para campo e consegue atuar de maneira coordenada no cenário de desastres”, relata.
Barragens
Um risco que também merece atenção dos órgãos federais é a segurança das barragens, principalmente em Minas Gerais. O Cenad acompanhará em tempo real a situação, que pode ser agravada com as fortes chuvas.
Estiveram presentes à reunião integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), como os Ministério da Infraestrutura, da Cidadania e da Defesa, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Alertas
A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS com o CEP do local onde mora, ou outro local de interesse, para o número 40199.
Não há limite de locais cadastrados e o serviço é totalmente gratuito para a população. A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção.
Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_).