Pedro Vulpe subiu a um palco pela primeira vez aos 14 anos e, desde então, nunca mais saiu. Hoje com 29 anos, o artista mafrense acumula experiência em apresentações locais, estaduais, nacionais e até internacionais: ao passar uma temporada da Irlanda, o jovem não apenas fez parte do cenário musical da capital do país, mas também gravou um EP que mescla faixas em português e inglês.
Após voltar ao Brasil outro EP foi lançado – e o talento do artista mafrense foi reconhecido até mesmo pela gigante Warner Music Brasil, com quem ele firmou uma parceria para criar uma versão de Careless Whisper, de George Michael.
O artista é mais um participante do projeto “Talentos da nossa terra”, por meio do qual o jornal e portal Tribuna da Fronteira busca apresentar os artistas de Mafra, Rio Negro e região com o intuito de valorizar e destacar os trabalhos locais, retratando também seus perfis pessoais e um retrato das suas trajetórias profissionais.
Confira, a seguir, o questionário respondido por Pedro Vulpe que apresenta o seu perfil e conta um pouco da sua história no mundo da música.
Pedro Vulpe
– Idade: 29 anos
– Estilo musical: Folk-Rock
– Cidade em nasceu: Mafra, SC
– Cidade em que vive: São Paulo, SP
– Quando e como se apaixonou por música: Minha casa sempre foi muito musical apesar de não haver instrumentistas antes de mim. O rádio sempre estava ligado, tenho muitas memórias brincando com o aparelho de som sempre funcionando. Nas datas festivas – aniversários, natal, etc. – quase sempre me presenteavam com discos.
A primeira vez que lembro de ter prestado total atenção à música foi quando assisti The Wonders – O Sonho Não Acabou, filme clássico da Sessão da Tarde. Eu devia ter oito, nove anos quando vi pela primeira vez. A trilha e a trajetória da fictícia banda de rock me encantaram.
– Quando iniciou a carreira: Aos 14 anos tive minha primeira banda, antes disso já me apresentava em corais e fanfarra do colégio. Desde então venho me apresentando!
– Quais são as suas principais músicas: Trouble, Ciranda, Olhos do Tempo, Wrong
– Qual é o seu último lançamento: Lancei em julho do ano passado uma versão de Careless Whisper, do George Michael. Foi muito bacana criar minha própria versão desse clássico, sendo meu primeiro lançamento pela Warner Music Brasil.
– Quais são as suas inspirações musicais: Milton Nascimento, os Beatles, Jeff Buckley, Nando Reis, Duca Leindecker, Glen Hansard, Damien Rice, Bob Dylan, Pearl Jam, City & Colour… E por aí vai!
– Como você se definiria: Um artista inquieto, procurando traduzir experiências e divagações da maneira mais verdadeira possível.
– O que você espera que as pessoas sintam quando escutem as suas músicas: É muita pretensão poder controlar o que as pessoas possam sentir com a minha música, mas eu espero que faça a diferença no dia delas. Desejo que elas se identifiquem com o que canto, que eu tenha uma palavra útil para dizer à elas.
– Quais são as suas redes sociais:
Facebook: www.facebook.com/PedroVulpe
Instagram: www.instagram.com/pedrovulpe
YouTube: www.youtube.com/pedrovulpe
– Em quais plataformas você pode ser ouvido:
YouTube: http://bit.ly/YTPEdroVulpe
Spotify: http://bit.ly/SigaPedroVulpe
Deezer: http://bit.ly/PedroVulpeDeezer
iTunes: http://bit.ly/iTPedroVulpe
Mais sobre o artista
*Texto enviado pelo cantor
Pedro Vulpe nasceu em Mafra, Santa Catarina, onde começou a se apresentar em bandas locais aos 14 anos. Já estabelecido como um nome promissor da cena independente catarinense, em 2013 e 2014 teve canções selecionadas no Festival Universitário da Canção, Cultura e Arte (FUCCA) em Blumenau – SC e se apresentou ao lado de Nando Reis, Humberto Gessinger, Cachorro Grande e Titãs.
Zam (2016)
Em 2015 deixou sua cidade natal para uma temporada em Dublin. A capital irlandesa recebeu gentilmente o brasileiro não somente por sua barba ruiva, mas pela emotiva e cativante combinação de sua voz e violão.
Aos poucos, espaços foram conquistados: um convite para gravar no Coffee Hill Studios, uma apresentação na National College of Art and Design, nos palcos abertos do The International Bar, Sin É, Anseo, The Bleeding Horse, e durante as tardes sendo músico de rua na badalada Grafton Street. A terra de Glen Hansard e Damien Rice tornou-se musa e veículo para expôr de forma comprometida sua música autoral.
O resultado disso é o EP Zam (2016), que mescla faixas em português e inglês, passeia confortavelmente por um aveludado folk-rock e, sem sinal de indulgência, flerta com uma suave balada pop.
Move (2019)
Radicado em São Paulo desde 2016, lançou seu segundo EP – Move – recentemente, questionando sobre o que nos move e dissertando nas composições sobre a mudança do que podemos sentir e vivenciar.
Durante o processo de composição do EP, o músico recorreu a trabalhos de Lô Borges, City & Colour, Leonard Cohen, Glen Hansard, entre outros. A escolha foi de recortes específicos da carreira de cada uma destas influências justamente para moldar os arranjos e o tom das gravações.
Como uma resposta ao seu primeiro trabalho, as faixas agora soam com a devida proporção de uma banda completa. Voz e violão ainda são o cerne, mas solos e dinâmicas foram mais explorados. A faixa “Trouble” – que conta com um clipe assinado por Ricardo Kump e foi listado como um dos 5 melhores clipes nacionais de 2019 pelos site Hits Perdidos – prova este cuidado e contrasta do trabalho anterior pelo peso.
Após esse lançamento, o músico firmou parceria com a Warner Music Brasil e lançou em julho uma versão de Careless Whisper, de George Michael.