segunda-feira, dezembro 23, 2024
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Gasolina, diesel e gás de cozinha estarão mais caros a partir de amanhã

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Reajuste será de R$ 0,61 para a gasolina, R$ 0,90 para o diesel e R$ 8,06 para o botijão do gás de cozinha!

A Petrobras acabou de anunciar que a partir de amanhã (11) vai aplicar novas altas no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha GLP). Os aumentos são de 18,8% para a gasolina, 24,9% para o diesel e 16% para o GLP.

A alteração do preço dos combustíveis veiculares vem 57 dias após a última mudança, enquanto que a do gás de cozinha acontece após 152 dias.

Os reajustes são válidos para o preço de venda da Petrobras às distribuidoras – como o valor ainda é acrescido de impostos estaduais e federais e também margem de lucro dos outros atores da cadeia, normalmente o acréscimo ao consumidor na bomba do posto chega diferente.

Gasolina

A partir de amanhã (11) a Petrobras vai cobrar R$ 0,61 a mais pelo litro da gasolina: o preço médio de venda para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, uma alta de 18,8%.

Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba – uma variação de R$ 0,54 por litro, ou 18,5% em termos percentuais.

Diesel

Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, ou seja, uma diferença de R$ 0,90 ou 24,9%.

Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro ou 24,9%.

Gás de cozinha

Para o GLP, a partir de amanhã (11) o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg e de R$ 8,06 para o botijão de uso residencial, de 13 kg (+16%).

Justificativa dos reajustes

A seguir, confira o que diz a companhia sobre os motivos dos novos reajustes:

“Esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda. Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, realizando um monitoramento diário dos preços de petróleo.

Após  serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras.

Adicionalmente, a redução na oferta global de produto, ocasionada pela restrição de acesso a derivados da Rússia, regularmente exportados para países do ocidente, faz com que seja necessária uma condição de equilíbrio econômico para que os agentes importadores tomem ação imediata, e obtenham sucesso na importação de produtos de forma a complementar o suprimento de combustíveis para o Brasil.

Esses valores refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia. Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade.

 

Por Millena Sartori/Tribuna da Fronteira

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